Calor extremo, derretimento de geleiras e flores na Antártida deram pistas de que a humanidade pode estar em perigo
Cientistas ao redor do mundo se debruçaram sobre um tema assustador em 2023, o ano mais quente já registrado: como será o fim do mundo? Um planeta com altas temperaturas, geleiras derretendo e grandes manchas solares provavelmente fizeram muitos pesquisadores especularem que a extinção da humanidade talvez demore menos do que se pensava
Um estudo divulgado em setembro mostrou que deve demorar cerca de 250 milhões para a humanidade perecer por causa do calor extremo. Os pesquisadores da Universidade de Bristol, no Reino Unido, utilizaram supercomputadores para determinar, com certa exatidão, a data dessa extinção
O assunto fez outros estudiosos determinarem outras possíveis causas para um evento tão cataclísmico — que incluem um supercontinente inabitável e "estresse térmico"
Além disso, a chamada Geleira do Juízo Final está em uma situação "preocupante", segundo pesquisadores. A Thwaites, localizada na Antártida, tem o tamanho do Reino Unido, e se derreter pode deixar o mundo debaixo d'água
Também apareceram flores na Antártida, em outubro. Bonito de ver, mas também um motivo para se preocupar com as mudanças na vegetação do continente gelado, segundo estudiosos da Universidade de Washington
Em outras notícias estranhas, um estudo de fevereiro afirmou que o núcleo do nosso planeta desacelerou, o que pode até afetar a duração dos dias
Em maio, a Nasa identificou ainda uma mancha solar perigosa, cerca de quatro vezes maior que a Terra. Essas aparições são possíveis presságios de explosões massivas, que podem chegar a uma força equivalente a quase 3 milhões de bombas atômicas