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quinta-feira, 18 de julho de 2024

FORAGIDO DA JUSTIÇA É PRESO POR COMETER HOMICÍDIO DUPLO EM PETRÓPOLIS

FORAGIDO DA JUSTIÇA É PRESO POR COMETER HOMICÍDIO DUPLO EM PETRÓPOLIS


 












Gilmar Godinho de Oliveira assassinou brutalmente duas pessoas em 1996; ele foi recapturado em Maricá


Um homem foragido da justiça há 14 anos foi preso em Maricá, na última segunda-feira (15), por agentes da Polícia Civil da região. Ele já havia sido condenado a 22 anos de prisão em regime fechado por assassinar duas pessoas, em Petrópolis, no ano de 1996. Gilmar Godinho de Oliveira era lutador de Muay thay e jiu-jitsu, e durante uma briga com um morador da mesma localidade onde vivia, matou a vítima com golpes de luta.

Quando a polícia foi até sua residência procurá-lo, na época, um vizinho tentou impedi-lo de fugir, mas acabou sendo morto também pelo criminoso. Ele cumpriu parte da pena, mas, em 2010 não retornou da saidinha. A Polícia Civil continuou procurando por ele até que o encontrou esta semana em uma unidade do Departamento Estadual de Trânsito, em Maricá. No momento da prisão, Gilmar estava em horário de almoço resolvendo assuntos particulares.

PREFEITURA DE MARICÁ 

O homem, preso com o uniforme, era funcionário de uma empresa terceirizada que realiza as intervenções em residências atendidas pelo programa Habitar Melhorias, da Prefeitura de Maricá, visando melhorias para os moradores de casas que sofrem com problemas estruturais, risco hidrológico e de desabamento.

O Diário questionou o Governo Municipal da cidade, que informou: A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Habitação e Assentamentos Humanos, informa que Gilmar Godinho de Oliveira foi contratado pela empresa em outubro de 2023 e atuava como Bombeiro Hidráulico. A empresa tinha conhecimento de que o profissional havia cumprido pena na década de 1990 e estava respondendo ao processo em liberdade, dizia a nota.

VISITA AO LAR

No início deste ano, após 1,7 mil presos serem beneficiados com a Visita Periódica ao Lar, pelo menos 250 não retornaram às penitenciárias sendo considerados fugitivos da justiça. Por conta disso, o Congresso Nacional acabou com a possibilidade de saídas temporárias de presos para visitar a família e para participar de atividades que contribuem para o convívio social. Foram 314 votos a favor da decisão.



Fonte: DiáriodePetrópolis 


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