Cacau e açúcar abrem o mercado desta quinta-feira em queda
Os futuros de café arábica para julho abrem em mais um dia de alta na bolsa de Nova York. A commodity cotada há pouco a US$ 2,3035 a libra-peso, subia 0,90%. O mercado segue expressivamente volátil, sem nenhuma mudança nos fundamentos técnicos: clima no sudeste asiático prejudicando as safras dos maiores produtores de conilon, Vietnã e Indonésia, fazem com que a variedade tenha alta em Londres e respingue na bolsa americana.
Além disso, as preocupações climáticas com a qualidade do grão no Brasil, devido à seca nesse início de colheita, também alertam os investidores. Com feriado nesta quinta-feira (30) no Brasil, cafeicultores devem segurar as negociações apostando em altas mais significativas nos próximos dias.
Na mesma onda de oscilação, o cacau que subiu ontem 6%, volta a cair em Nova York. Na abertura do pregão, o recuo é de 2,12% com a amêndoa cotada a US$ 8.410 a tonelada.
A alta nos preços se deve principalmente às condições climáticas adversas na África Ocidental, região crucial para a produção de cacau, onde a falta de chuvas adequadas tem levantado preocupações sobre a oferta.
Açúcar
Os lotes de julho de açúcar demerara registraram queda de 0,55%, precificados a 18,22 centavos de dólar por libra-peso. A pressão nos preços da commodity tem relação com a expectativa de uma safra robusta na Índia e na Tailândia, o que pode aumentar a oferta global, de acordo com a consultoria Barchart.
Os contratos futuros de algodão para julho de 2024 com alta de 1,00%, cotados a 81,91 a libra-peso. A demanda e as boas condições climáticas nas regiões produtoras dos Estados Unidos têm contribuído para a estabilidade dos preços. Investidores tentam realizar lucros e a tendência é de estabilidade, apesar do aumento pontual nos preços.
Creditos: globorural
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