Nem japonesa, nem indiana: conheça os benefícios da couve-kale, vegetal que esteve presente no episódio 'Vegana' do Geladeiras em Ação e como reconhecê-la na feira
Uma couve foi protagonista de momentos divertidos no terceiro episódio do Geladeiras em Ação. A couve-kale, um dos elementos da gaveta surpresa da Ana, confundiu a participante e virou um trava língua entre os jurados.
Depois desse momento, uma pergunta ficou no ar: qual a diferença entre a couve-kale, a couve-japonesa — citada pela participante — e a couve-manteiga, popular na mesa dos brasileiros? Ou serão todas a mesma planta?
Para responder essa pegunta, o Receitas pediu para nutricionista Daniela Meira explicar quais as diferenças e benefícios de cada tipo do vegetal: "A couve-japonesa, conhecida como 'mizuna' (Brassica rapa var. nipposinica) e a a couve kale (Brassica oleracea var. sabellica) apresentam diferenças significativas em termos de aparência, sabor, uso culinário e perfil nutricional", explica.
"Embora a couve japonesa e a couve kale compartilhem a categoria de vegetais verdes nutritivos, elas diferem significativamente em aparência, sabor, uso culinário e perfil nutricional. A escolha entre elas pode depender do gosto pessoal e das necessidades nutricionais específicas, bem como do tipo de prato que se deseja preparar."
Confira abaixo quais os benefícios e os usos de cada tipo de couve:
Couve-kale
"A couve em folhas robustas e frisadas, com uma textura mais firme e fibrosa. Sabor mais forte e terroso, que pode ser ligeiramente amargo, especialmente quando crua. O sabor tende a suavizar após o cozimento", conta a nutricionista.
Popular em dietas saudáveis, este vegetal é versátil e pode pode ser consumido cru em saladas, ser ingrediente de um smoothie, servida refogada, assada como chips ou cozida em sopas e ensopados.
"É baixa em calorias e rica em fibras e proteínas r excepcionalmente rica em vitaminas A, C e K, frequentemente em quantidades superiores às da mizuna. Além disso, contém vitamina B6, manganês, cálcio, cobre, potássio e magnésio. A kale é conhecida por sua alta concentração de antioxidantes, como a quercetina e o kaempferol."
Couve-japonesa
"A couve-japonesa — ou mizuna — tem folhas finas, recortadas e delicadas, com textura macia e um aspecto ligeiramente dentado. Tem sabor suave, levemente picante e apimentado", conta Daniela.
Esta variação da couve, comum na cozinha nipônica, é utilizada em saladas, sopas e pratos salteados Assim como a kale é baixa em calorias, rica em água e fibras, com um teor moderado de proteínas
"É uma boa fonte de vitaminas A, C e K, além de conter folato, cálcio e ferro. A quantidade de vitamina K, em particular, é significativa, assim como a presença de antioxidantes", enumera a especialista.
Mas quem ganha no quesito popularidade nos pratos brasileiros é a inigualável couve-manteiga. Outra variação da família Brassica, esta couve tem folhas lisas, coloração clara e tem o talo no centro em forma de estrias.
Couve-manteiga
A couve-manteiga é a mais comum de ser encontrada, é aquela de folhas grandes e planas que vai muito bem com uma feijoada ou só refogadinha no alho e óleo. Além do sabor, essa folha verde escura traz benefícios para saúde ocular, é um antioxidante natural e tem um componente importante para o sistema cardiovascular e nervoso — o folato.
"É uma excelente fonte de vitamina A, vitamina C, vitamina K e folato. Além disso contém quantidades significativas de cálcio, ferro e potássio, que são cruciais para a função muscular e óssea. Tem baixo valor calórico — cerca de 25 calorias por 100 gramas — , é rica em fibras, que ajudam na digestão e saciedade", explica a nutricionista.
Para quem está focado na dieta, a couve-manteiga, consumida em quantidade moderada, possui uma quantidade mínima de gorduras e moderada de proteínas — 2 gramas para cada porção de 100 gramas.
creditos: jps
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