O caso aconteceu em fevereiro, quando teve seu passaporte apreendido
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu um prazo de 48h para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esclarecer sua estadia na embaixada da Hungria. O caso aconteceu em fevereiro, quando teve seu passaporte apreendido.
O fato foi revelado na tarde segunda-feira (25), pelo jornal The New York Times. No vídeo divulgado pelo veículo norte-americano, mostra a entrada e saída de Bolsonaro na embaixada, em Brasília.
Alexandre de Moraes é o relator do inquérito que investiga Bolsonaro e aliados, por suspeita de tentativa de golpe. No dia 8 de fevereiro, o ministro do STF apreendeu o passaporte do ex-presidente para que ele não deixasse o Brasil. Nos dias 12 e 14 de fevereiro, Bolsonaro ficou hospedado na embaixada da Hungria.
É importante destacar que por conta do direito internacional, as embaixadas são ambientes protegidos e Bolsonaro só poderia ser alcançado por agentes brasileiros com consentimento do governo húngaro, em caso de uma nova operação.
Os advogados de Bolsonaro informaram à imprensa, que ele “passou dois dias hospedado na embaixada da Hungria em Brasília para manter contatos com autoridades do país amigo”. No período em que ele ficou lá, “conversou com diversas autoridades húngaras atualizando os cenários políticos das duas nações".
A Polícia Federal (PF), através de seu diretor-geral Andrei Rodrigues, informou que vai investigar se dormir na embaixada desobedeceria a alguma proibição imposta pelo STF no inquérito que investiga o golpe de estado.
publicação: portalgiro
