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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

Após música de Aymeê Rocha, artistas pedem providências para a Ilha de Marajó

Após música de Aymeê Rocha, artistas pedem providências para a Ilha de Marajó

 














Em 2019, a então ministra da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, destacou o esquema de tráfico e prostituição de menores na área


Após a cantora gospel Aymeê Rocha chamar atenção para a exploração sexual de crianças na Ilha de Marajó, com a música “Evangelho de Fariseus”, a região paraense voltou a ser foco de preocupação nacional. A música, apresentada na semifinal do Dom Reality no dia 16 de fevereiro, trouxe à tona discussões sobre o grave problema social enfrentado pela ilha.


Diversos artistas expressaram sua indignação e cobraram providências das autoridades. Entre eles, o ex-BBB Eliézer, que incentivou seus seguidores a se informarem sobre a situação. Rafa Kalimann, conhecida por seu engajamento em causas sociais, e Claudia Leitte, que já gravou clipe contra a exploração sexual, também se manifestaram sobre a urgência de ações para proteger as crianças da região.


A situação da Ilha de Marajó, que possui o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, não é um problema recente. Em 2019, a então ministra da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, destacou o esquema de tráfico e prostituição de menores na área, lançando o programa Abrace o Marajó. Entretanto, o programa foi criticado por sua eficácia limitada.


Recentemente, a Ilha do Marajó foi incluída no Programa Cidadania Marajó, uma iniciativa do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania focada no combate ao tráfico e abuso sexual de crianças e adolescentes. Apesar dos esforços, a comunidade local continua exigindo medidas mais efetivas dos políticos e autoridades para erradicar a exploração sexual de menores na região.


A repercussão da canção de Aymeê e as declarações de artistas e influenciadores destacam a necessidade de uma atenção contínua e de ações concretas para proteger as crianças e adolescentes da Ilha de Marajó, combatendo a exploração sexual e garantindo seus direitos e segurança.


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